domingo, 10 de outubro de 1999


JEJUM
 
(Vide “Obras Boas”)
 
Os nossos amigos protestantes, dizem-se presunçosamente, SALVOS. Só por isto já negam o valor da penitência e das boas obras, que Jesus tanto louvou e inculcou a seus discípulos. Esta doutrina está, como nenhuma outra, exposta claramente no Evangelho e em todo o Novo Testamento
 
1. ― O JEJUM É RECOMENDADO NA SAGRADA ESCRITURA
 
JOEL, II, 12: ― “Agora, pois, diz o Senhor, convertei-vos a mim de todo o coração com jejuns, com lágrimas e com gemidos”.
 
I ESDRAS, VIII, 23: - “Nós, pois, com este fim jejuamos, fizemos oração ao nosso Deus, e tudo nos sucedeu prosperamente”.
 
II ESDRAS, 1, 4: ― “Quando ouvi estas palavras, sentei-me, e chorei e derramei lágrimas durante muitos dias, e jejuava e orava na presença do Deus do céu”.
 
TOBIAS, XII, 8: ― “É bom a oração acompanhada do jejum, e dar esmola vale mais do que ajuntar tesouros em ouro”.
 
DANIEL, X, 3: ― “Eu, Daniel, não comi pão agradável ao gosto, nem carne, nem vinho entraram em minha boca, nem me ungi com perfume algum, até que se completassem os dias dessas três semanas”.
 
ATOS, X, 4: ― “As tuas orações e as tuas esmolas subiram com um  memorial à presença de Deus”.
 
JONAS, III, 5: ― “E os ninivitas  creram em Deus e ordenaram um jejum em público, e vestiram-se de saco desde o menor até o maior”
 
JONAS, III, 10: ― “E Deus viu as suas obras (de penitência), e como se converteram do seu  mau caminho, e compadeceu-se deles”. (Leia-se todo o cap. III).
 
2. ― O JEJUM É EFICAZ CONTRA O DEMÔNIO
 
MARCOS, IX, 28: ― “E Ele lhes disse: Esta casta de demônios não se expele senão mediante oração e jejum”.
 
3. - O JEJUM DEVE SER OBSERVADO POR TODOS OS CRISTÃOS
 
MAT. IX, 15: ― “Mas virão os dias em que  lhes será tirado o esposo, e então jejuarão”. (Vide Marc. II, e Lucas, V, 35).
 
AT. XIII, 2: ― “E quando eles se entregavam ao serviço do Senhor e jejuavam, disse-lhes o Espírito Santo: Separar-me Paulo e Barnabé para a obra a que os destinei”.
 
ATOS, XIII, 3: ― “E então, depois de jejuarem e orarem, impuseram-lhes as mãos e os despediram”.
 
ATOS, XIV, 22: ― “Por fim, tendo ordenado para cada Igreja sacerdotes, depois de terem feito orações e jejuando, encomendaram-nos ao Senhor”.
 
IIª COR VI, 4: ― “Em todas as coisas nos  mostramos ministros  de Deus, com muita paciência nas tribulações, nas necessidades, nas angústias”.
 
IIª COR. VI, 5: ― “Nos açoites, nos cárceres, nas sedições, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, com castidade, com ciência, com longanimidade”, etc.
 
IIª COR. XI, 27: ― “No trabalho, na fadiga, em muitas vigílias, na fome, na sede, no frio, na nudez...” (Ler todo este capítulo).
 
MAT. IV, 2: ― “E tendo (Jesus) jejuado quarenta dias e quarenta noites, teve fome/’.
 
MAT. III, 4: ― “Ora, o mesmo João tinha um vestido de peles de camelo e uma cinta de couro cingindo os rins; e a sua comida eram gafanhotos e mel silvestre”.
(Vide Marcos, II, 20).
 
NOTE-SE que Nosso Senhor não tinha absolutamente, necessidade de jejuar, se isto fez, foi para dar-nos o exemplo. São João Batista fez JEJUNS prolongados no fundo do deserto, e “sua comida eram gafanhotos e mel Silvestre”.
 
Por que, pois, os protestantes protestam contra o jejum da Igreja Católica, admitem o mesmo ciclo quaresmal da Igreja Católica, mas não lhe admitem o jejum?

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