domingo, 10 de outubro de 1999


CONFIRMAÇÃO OU CRISMA
 
ATOS, VIII, 15-17: ― “Os quais (Pedro e João), tendo chegado, fizeram oração por eles, afim de receberem o Espírito Santo, porque Ele ainda não tinha descido sobre eles, mas somente tinham sido batizados em nome do Senhor Jesus”.
 
ATOS, XIX, 6 ― “E tendo-lhes Paulo imposto as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e falaram diversas línguas e profetizaram”.
 
NOTA: ― Comumente, na primitiva Igreja, logo após a recepção da Crisma, o Espirito Santo se manifestava-se pelo dom das línguas, pela profecia, dom de milagres, etc. para maior edificação das almas. Isto revela no texto acima.
 
IIª COR. I, 21-22: ― “Ora, o que nos confirma em Cristo convosco, e que nos ungiu é Deus, o qual também nos imprimiu seu selo (caráter sacramental) e deu em nosso corações o penhor do Espírito”.
 
NOTA: ― Este texto revela, como muitos outros, haver um sacramento que se segue ao Batismo, e que se faz com a unção do óleo: é a Confirmação ou Crisma, que a Igreja nos ministra.
 
HERB. VI, 1-2: ― “ Pelo que, deixando de discorrer acerca dos primeiros rudimentos acerca de Cristo, elevemo-nos a coisas mais perfeitas, sem lançar de novo os fundamentos da conversão das obras mortas (do pecado) e da fé em Deus, da doutrina sobre os Batismos e da imposição das mãos (Crisma)”.
 
EFES. I, 13-14: ― “...Tenho crido nele, fostes marcados com o selo do Espírito Santo, que tinha sido prometido, o qual é o penhor da nossa herança, para a redenção do povo conquistado”.
 
Iª JOÃO, II, 20: ― “Porém, vós recebestes a unção do Espírito Santo, e sabeis todas as coisas (necessárias)”.
 
IEM, 27: ― “E permaneça em vós a Unção que recebestes dele”.
 
ECL. III, 4: ― “O que ama a Deus implorará o perdão de seus pecados e se absterá de tornar a cair neles”.
 
ECL. IV, 31: ― “Não te envergonhes de confessar os teus pecados, mas não te submetas a ninguém para pecar”.
 
IIª ESD. IX, 1 E 2: ― “E no dia 24 deste mês se ajuntaram os filhos de Israel em jejum e vestidos de sacos e cobertos de terra. E os da linhagem dos filhos de Israel foram separados de todos os filhos estrangeiros; e confessaram os seus pecados e as iniqüidades de seus pais”.
 
PROV. XXVIII, 13: ― “Aquele que esconde as suas maldades não será bem sucedido; aquele, porém, que as confessar e se retirar delas alcançará misericórdia”.
 
2.  NA TRANSIÇÃO DO ANTIGO TESTAMENTO PARA O N.T., JOÃO BATISTA EXIGIA A CONFISSÃO  DOS PECADOS
 
MAT. III, 6: ― “Então vinham a ele a circunvizinhança do Jardão, e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados”.
 
NOTE-SE que estes textos não falam ainda da confissão sacramental, que foi instituída por Cristo para sua Igreja. Falam da confissão penitencial, que não era sacramental, mas fazia as vezes de sacramento.
 
3. ― NA PRIMITIVA IGREJA, USAVA-SE A CONFISSÃO
 
ATOS, XIX, 18: ― “E muitos dos que tinham crido iam confessar e  manifestar suas obras”.
 
S. TIAGO, V, 16: ― “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes salvos; porque a oração fervorosa do justo pode muito”.
 
Iª S. JOÃO, I, 9: - “Se nós confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar estes nossos pecados e para nos purificar de toda iniqüidade”.
 
Estes textos falam da verdadeira confissão sacramental instituída por Cristo, conforme a melhor  interpretação. (1) Pouco importa que não falem de confissão auricular feita só ao padre. Nos começos do cristianismo usava-se a confissão pública
 
4. ― A CONFISSÃO DEFLUI DO PODER DE PERDOAR PECADOS  QUE  CRISTO  CONFERIU A SUA IGREJA
 
MAT. XVIII, 18: ― “Tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu; e tudo o que desligardes sobre a terra será desligado no céu”.
 
Para um juiz dar uma sentença ligando ou desligando alguém  relativamente a uma pena ― é óbvio que lhe deve ser declarada a culpa do réu. É esta a razão porque o penitente tem necessidade de declarar seu pecado ao confessor, afim de este perdoar ou não, perdoar ou reter.
 
JOÃO, XX, 22-23: - “Tendo dito estas palavras, soprou sobre eles (os Apóstolos) e disse: Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; e aqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”.

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