quinta-feira, 30 de junho de 2016

ENCERRAMENTO DO MÊS DE JUNHO: TRIBUTO AO SAGRADO CORAÇÃO POR MEIO DE MARIA SANTÍSSIMA



I - 18H - Em honra do Coração do Verbo Encarnado no ventre puríssimo de Maria Santíssima: 18h - O sino tocará 15 vezes em honra da Idade da Santíssima Virgem ao concebê-lo. Pediremos assim que todo nosso tributo seja feito por, com, em e para Nossa Senhora, para maior glória do Sagrado Coração, pois só Ela é digna de fazê-lo.
II- 18H05 - Ato de Contrição / Santo Rosário em homenagem e agradecimento a Nossa Senhora por ter sido de sua carne puríssima que o Verbo tomou a Sua.: 18h05.
II.I - Logo após, Ladainha à São José, em agradecimento aos cuidados paternais que teve para com o Sagrado Coração de Jesus e em homenagem por ter sido chamado por Ele de Pai.
III- 19h - Oração da Via-Sacra meditada em honra dos sofrimentos morais de Nosso Senhor Jesus Cristo, sentidas tão dolorosamente em seu Divino Coração, especialmente o haver sido preferido a Barrabás. Graça que pediremos a Nossa Senhora: "Ter o mundo inteiro contra nós a desagradar na menor coisa o Sagrado Coração."
IV- 20h - Hora Santa de adoração em honra da Realeza Universal do Sagrado Coração, pedindo, suplicando, implorando, que venha sobre a terra este reino universal por meio do Reino do Coração Imaculado de Maria.
V - 20h45 - Canto da Ladainha do Sagrado Coração em honra de sua Infinita Sabedoria, que juntamente com o Pai e o Espírito Santo se dignaram criar para nossa salvação uma Virgem tão cheia de graças, e por ter lhe comunicado estas graças com tamanha profusão de sua Divina Beatitude.
VI - Após a Ladainha: Consagração Individual e da Capela ao Sagrado Coração de Jesus por meio de Nossa Senhora.
VII - Ato de Reparação ao Sagrado Coração de Jesus por meio de sua Mãe Maria Santíssima.
VIII - Como encerramento, os fiéis beijarão a imagem abençoada do Sagrado Coração, em delicada atenção aos pedidos feitos por Nosso Senhor à sua serva Margarida Maria Alacoque, na França, e pedindo a Nossa Senhora que nos torne participante dos sentimentos que Ela tinha por seu Divino Filho.


Que venha o vosso reino ó Coração Sagrado de Jesus, por meio do reino do Coração Imaculado de Vossa Mãe,
 em nossa casa, em nossa capela, em nossa pátria e em nossos corações!

terça-feira, 28 de junho de 2016

Operação sobrevivência

Arsenius
Diante do fato que Roma se recusava terminantemente a retornar à fé tradicional da Santa Igreja e, por isso, não considerar a oficialização Fraternidade São Pio X do mesmo modo que Dom Lefebvre a considerava e, consequentemente, não oferecer nenhuma garantia que essa oficialização não fosse uma armadilha, o mesmo Dom Lefebvre julgou só ser oportuno reatar as conversações com Roma quando esta fizesse o dito retorno à fé nas verdades reveladas tal como a Santa Igreja sempre as conservou e transmitiu infalivelmente. Resumindo: um acordo prático com Roma só teria cabimento quando a doutrina desta estivesse de acordo com a doutrina que professamos na “Família da Tradição”, que é simplesmente a doutrina da Santa Igreja.
Assim o compreendeu a Fraternidade, quando em seu Capítulo Geral de 2006, apoiando-se naquilo que então ela julgava ser o pensamento de Dom Lefebvre, decidiu que só faria um acordo prático com Roma, quando houvesse um acordo doutrinário.
Mas em 2012 o novo Capítulo Geral julgou de modo diferente: deu as bases para um acordo prático, sem exigir de Roma uma mudança de sua doutrina modernista.
Agora querem incutir-nos que o pensamento de Dom Lefebvre era este último: era suficiente que Roma desse “garantias” da continuidade da “Tradição”, como se estas bastassem estando unidas a uma doutrina deletéria que reina na cabeça dos eclesiásticos de Roma e como se estes fossem dignos de confiança.
Mas nós, da chamada “Resistência”, preferimos pensar, como no Capítulo de 2006, que devemos esperar melhores tempos para que Roma nos dê um estatuto de oficialidade.
Foi nessa mesma linha de pensamento que Dom Lefebvre resolveu sagrar bispos em 1988, sem a aprovação de Roma: já que, por hora, nossa situação não pode se regularizar, convém fazer o que pudermos para que possamos sobreviver. Foi a chamada “operação sobrevivência”.
E visto que aqueles que deveriam perpetuar essa “operação” tomaram um rumo diferente no modo de enfrentar a crise atual (ou ao menos se submeteram à decisão do Capítulo de 2012. Mas o fato é que, oficialmente, a Fraternidade tomou este novo caminho), cabe a nós dar àqueles que pensam como Dom Lefebvre, os meios de continuarem, tendo a assistência necessária de bispos.
É verdade que esta nossa postura nos mereceu o abandono por parte de nossos parentes e dos que ontem eram nossos amigos, assim como nos valeu os sarcásticos epítetos de “grupo” e “torcida”. Assim rejeitados e reduzidos a um número diminuto, não nos importamos, pois estamos com Aquele que é o centro de nossas vidas: Nosso Senhor Jesus Cristo crucificado, o qual é tudo para nós. Sabemos que Ele também, em Sua cruz, só teve a companhia de “um grupo”, um diminuto número de amigos: a Sua Mãe Santíssima, a Virgem dolorosa, cujo Coração triunfará, esmagando a cabeça do demônio (“ipsa conteret”); um só bispo dos doze que Ele sagrara – São João Evangelista – que estava lá fiel a Seus pés (“fidelis inveniatur”) e outras poucas almas. Ele, que ama a verdade (“veritatem dilexisti”), o que mais deseja é a fidelidade à mesma, por menor que seja o número dos que a ela aderem. Não aplico às santas almas do Calvário o adjetivo de “torcida”, pois é muito humilhante para elas: pode ficar só para nós.

Não desejamos que o “time” (para ficar no mesmo diapasão dos que nos atacam) de Menzingen perca a “partida”, mas cremos que a derrota é tão certa quanto o é a morte com relação a um salto do alto do pináculo do templo. Cremos que se aplica à primeira o que Nosso Senhor disse, referindo-se ao segundo: trata-se de tentar a Deus.

Fonte: http://beneditinos.org.br/2016/06/operacao-sobrevivencia/

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Santa Missa: segunda e terça!

Segunda-feira (27/06)
Santa Missa às 20h.

Terça-feira (28/06) 
Santa Missa às 7h.


"(...) É um dever repudiar a Roma modernista, que prossegue sua obra de demolição da fé e da Cristandade, apegando-nos à Roma de sempre, proclamando mais que nunca a necessidade do Reino Universal de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO e de Sua Mãe MARIA RAINHA. Para realizar a vinda desse reino temos uma necessidade urgente de bispos e de padres, religiosos e religiosas, que não têm senão um nome sobre os lábios e um só amor no seu coração: o de JESUS CRISTO."

DOM MARCEL LEFEBVRE

(PEDRO, TU ME AMAS?)



terça-feira, 21 de junho de 2016

Santa Missa - Programação para os próximos dias.

Quarta-feira (22/06)
Santa Missa às 20h

Quinta-feira (23/06)
Santa Missa às 20h

Sexta-feira (24/06)
Santa Missa às 20h

Sábado (25/06)
*Santa Missa pela manhã, em breve colocaremos o horário.

Domingo (26/06) 
Santa Missa às 10h

CONFISSÕES ANTES DA MISSA


***

São Luiz Gonzaga, rogai por nós!


Pedimos a todos que puderem chegar o mais cedo possível para se confessaremassim façam, para não atrasar o horário da Missa.

Senhores e Senhoras, lembrem-se da modéstia no vestuário, na Santa Missa, e em todas as ocasiões. A modéstia não é uniforme para Missa, é dever do cristão, em todas as ocasiões, por amor a Deus. Vale lembrar também que: Não temos opiniões sobre a modéstia, prestamos obediência ao que ensina a Santa Madre Igreja, com todo o nosso amor e submissão.

Dúvidas sobre a modéstia? Orientações da Santa Sé sobre as modas inadequadas em "Seleta de textos sobre a modéstia" das Irmãs Escravas de Maria Rainha da Paz. Adquira conosco!

"Virão modas que desagradarão muito a Nosso Senhor"
 Nossa Senhora, em Fátima. Portugal - 1917.
*
Orientações gerais

Rapazes e Senhores: Calças e camisas socialDe preferência camisas sociais até o pulso.
Meninas, Moças e Senhoras: Saias abaixo dos joelhos e blusas até o cotovelo.

domingo, 19 de junho de 2016

Novo curso (pago) de Carlos Nougué: «O melhor regime político segundo Santo Tomás (e o atual momento brasileiro)»

O Melhor Regime Político
segundo Santo Tomás
(e o atual momento brasileiro)

Curso on-line de 18 horas ministrado por 
Carlos Nougué


 “A felicidade última do homem está na contemplação da Verdade.”
Santo Tomás de Aquino

[Comunicado 1]

ABERTURA DAS INSCRIÇÕES PARA O CURSO

1) A partir do dia 4 de julho próximo, estarão abertas as inscrições para o curso on-line O Melhor Regime Político segundo S. Tomás (e o atual momento brasileiro), de 12 horas, divididas em 12 aulas de cerca de uma hora e meia cada uma.
2) As inscrições far-se-ão em nosso site:

VALOR E FORMAS DE PAGAMENTO

1) Valor total:
a) ou R$ 150,00 em até 6 parcelas sem juros no cartão de crédito;
b) ou R$ 140,08 por pagamento à vista mediante débito on-line ou boleto bancário.
Observação 1. Os que se inscreverem em julho terão direito não só ao curso, mas também a um exemplar de Estudos Tomistas – Opúsculos, livro do mesmo Carlos Nougué que está por sair pelas Edições Santo Tomás (192 páginas), com os seguintes opúsculos:
 Gramática, arte subalternada à Lógica;
• As duas primeiras operações do intelecto: uma crítica a Maritain e a outros tomistas;
• Tradução comentada do artigo da Suma Teológica “Se em Deus são o mesmo a essência e o ser” – em torno da questão “ser” versus “existência”;
• Se se deve rezar pela salvação do mundo;
• O que é a ideologia.
Observação 2. O pagamento se fará, em nosso próprio site, mediante o PagSeguro.
2) Ao pagarem, os alunos-subscritores receberão automaticamente uma senha de acesso aos vídeos-aula e à bibliografia; e aos que se inscreverem em julho enviar-se-á, no mesmo mês e ao endereço posto por eles mesmos no cadastro, o livro Estudos Tomistas – Opúsculos.

INÍCIO E DURAÇÃO DO CURSO 

1) O curso se iniciará no mesmo dia 4 de julho próximo.
2) Os alunos-subscritores terão acesso aos vídeos-aula durante dez meses a contar da data de inscrição.

EMENTA DO CURSO

I. Apresentação geral:
1. A Política segundo Santo Tomás.
2. Ciência da Política e Prudência Política.
II. Os regimes políticos segundo Santo Tomás.
1. A monarquia: virtudes e dificuldades; sua corrupção: a tirania.
2. A aristocracia: virtudes e dificuldades; sua corrupção: a oligarquia. 
3. politia (ou democracia não democratista): virtudes e dificuldades; sua corrupção: a democracia democratista.
Excurso: A democracia dos 400 mil de Edmund Burke.
4. Os regimes mistos.
5. O regime misto assinalado por Santo Tomás como a melhor forma de regime.
III. A devida ordenação do poder temporal ao espiritual.
IV. A política na Cristandade.
IV. O progressivo fim da cristandade e suas razões.
V. A revolução e suas etapas.
§ As sementes.
1. O Renascimento, Henrique VIII e a chamada Reforma.
2. O naturalismo, o iluminismo e o liberalismo.
3. A Revolução Industrial Inglesa: o cercamento dos campos e a ruína da família camponês-obreira.
Excurso: Se a economia pode pensar-se autonomamente.
4. A Revolução Francesa: o esmagamento da monarquia e dos corpos intermediários, e da ordenação do poder temporal ao espiritual – a Igreja sitiada.
5. Marx, a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa – a reação da Igreja e da Cristandade restante.
6. Antonio Gramsci; György Lucácks e seu “Terrorismo Cultural”; o chamado neomarxismo da Escola de Frankfurt: Max Horkheimer, Erich Fromm,  Herbert Marcuse, Theodor W. Adorno, Jürgen Habermas, Walter Benjamin, entre outros;
7. A Segunda Guerra Mundial, a consolidação das democracias liberais, a expansão do comunismo.
8. O Concílio Vaticano II.
9. A vitoriosa revolução marcusiana – “É Proibido Proibir” e “A Imaginação no Poder” – e a queda do Muro de Berlim. 
VI. O mundo atual e a preparação para o advento do Anticristo: questões político-teológicas.
VII. O Brasil atual: a ruína do regime republicano-partidário, e o crescimento do movimento monarquista.

CURRÍCULO DE CARLOS NOUGUÉ

I. Dados pessoais:
Nome: Carlos (Augusto Ancêde) Nougué;
Nacionalidade: brasileira;
Idade: 64 anos.
II. Qualificações profissionais:
1) Professor de Filosofia e de Teologia por diversos lugares;
2) Professor de Tradução e de Língua Portuguesa em nível de pós-graduação;
3) Tradutor de Filosofia, de Teologia e de Literatura (do latim, do francês, etc.);
4) Lexicógrafo.
III. Autor dos seguintes livros:
• Suma Gramatical da Língua Portuguesa – Gramática Geral e Avançada (São Paulo, É Realizações, 2015, 608 pp.);
• Estudos Tomistas – Opúsculos (Formosa, Edições Santo Tomás; por sair este mês);
• Comentário à Isagoge de Porfírio (Formosa, Edições Santo Tomás; por lançar-se);
• Comentário às Categorias de Aristóteles (Formosa, Edições Santo Tomás; por lançar-se);
• Das Artes do Belo (São Paulo, É Realizações; por lançar-se);
• A Necessidade da Física Geral Aristotélica (São Paulo, É Realizações; por lançar-se como estudo introdutório da tradução do Comentário de Santo Tomás à Física de Aristóteles).
• Do Papa Herético (Formosa, Edições Santo Tomás; por lançar-se).
IV. Outros cursos on-line ministrados por Carlos Nougué:
V. Responsável pelas seguintes páginas web:
• Estudos Tomistas (www.estudostomistas.com.br);
• A Boa Música (www.aboamusica.com.br).

Observação geral. Há em nosso site uma seção chamada Perguntas Mais Frequentes (F.A.Q.), em que cremos responder a todas as possíveis dúvidas a respeito do Curso. Caso, porém, persista alguma dificuldade, escreva-se a Marcel Barboza (cursos@carlosnougue.com.br).

CAPA DO LIVRO ESTUDOS TOMISTAS – OPÚSCULOS 



 ___________
Uma iniciativa conjunta
Central de Cursos Contemplatio
Associação Cultural Santo Tomás

sábado, 18 de junho de 2016

Tarde de Conferências, amanhã, a partir das 16h

Prezados amigos,
Salve Maria!
Amanhã, a partir das 16h, nossa Tarde de Conferências, seguida de cafezinho* e Santo Rosário.

Tema: Extratos da conferência de S.E.R Dom Richard Williamson, em Buenos Aires, de 19 de Dezembro de 2002.

Em Maria, Rainha dos Corações,
Capela Nossa Senhora das Alegrias - Vitória/ES

*Contamos com a colaboração de todos para nosso tradicional cafezinho.


segunda-feira, 13 de junho de 2016

Os amigos que se tornaram... algozes. (Pe. Mateo) - Modéstia Católica


Excertos do livro Jesus Rei de Amor. Pe Mateo Crawley
Os amigos que se tornaram... algozes.

                É as vezes penoso dizer certas verdades, mas é preciso que eu fale como apóstolo; devo ousar, sempre guardando a delicadeza requintada e o respeito que devo àqueles mesmo que eu viso neste parágrafo. Eu teria sido culpado de covardia, se falando dos pecados dos amigos, tivesse esquecido precisamente aquele que fez prorromper de lágrimas de dor e de santa indignação o Pontífice da Realeza de Jesus Cristo, Pio XI.

“Faço alusão ao pecado gravíssimo de imodéstia, de impudor cometido por um grande número de pessoas católicas, piedosas mesmo, diz o papa, e que... parecem ter esquecido o senso da alta delicadeza cristã, aceitando e seguindo certas modas que estão em oposição com as leis elementares do pudor cristão”.

Creio, ou antes, estou perfeitamente seguro de que a angústia do Vigário de Jesus Cristo a esse respeito, reflete exatamente a do Divino Coração, odiosamente ultrajado pelo pecado social, que desconhece um dos maiores Mandamentos, aquele que se refere diretamente à pureza do coração e dos sentidos.

(...) É de notar sobretudo que essa gangrena do impudor social já ganhou e corroeu a elite católica, a elite das nossas famílias, aquelas que tinham não somente a fé, mas também fortes tradições cristãs. Ah! ei-las vestidas, que digo despidas como as outras...  Para onde vai neste passo? Pois, não nos enganemos, impudor exterior e frivolidade interior são duas mascaradas do mesmo Carnaval de pecado, quer se queira quer não. Satanás, o “costureiro elegante” dos vestuários paganizantes, assim o quer, e assim se faz...

Desgraçadas de tantas moças que carregam consigo o peso esmagador de milhares e milhares de pecados que elas fizeram cometer, pelo simples fato de se apresentarem em público, nas ruas ou em outros lugares, com vestidos tão pouco, que elas não quereriam provavelmente morrer nesses trajes.

Desgraçadas daquelas mães que toleram e talvez aprovam, nas suas filhas moças, tais abusos e que pior ainda, despem as suas filhinhas, habituando-as assim inconscientemente a uma nudez que lhes parecerá muito natural mais tarde, quando vier a idade em que essa questão de pudor será muito delicada...

E essas mães se revoltam com as observações dos seus Vigários; e essas mães pretendem saber mais que os Bispos e Confessores, e, falando de suas filhinhas, dirão mesmo, oh! Que aberração! Que tudo o que se diz sobre isso supõe uma malícia que elas não possuem! ... Meu Deus, que cegueira!

(...) Pobre Jesus! É em teu nome, em nome de tua lei divina que se ordena, e tapam-se os ouvidos do coração. Mas é a moda... e tudo está  bem, tudo é legítimo, permitido, tudo... até mesmo, ó Rei, esbofetear-Te!

(...) Pensai Naquele que vai julgar-vos segundo o seu código e não segundo os vossos caprichos e consoante o gosto das modistas... Hoje, dais de ombros, tendes um sorriso de desprezo e de despeito...  Pois bem, amanhã, soluçareis, mas será tarde demais... A imodéstia é uma chama de inferno; desgraçadas daquelas que, longe de apaga-la, lançam-se nela e arrastam as outras, em vez de usarem da sua influência para remediar um mal tão grande!
Não falo aqui daquelas mulheres mundanas por educação, sem nenhuma, ou quase nenhuma base cristã. Dirijo-me àquelas que são visadas pelo anátema do Papa, às famílias tradicionalmente cristãs e piedosas, arrastadas como as outras nessa avalanche de lama e paganismo. (...)

(...) Essa falta de amor profundo, de verdadeiro amor, é a única explicação satisfatória do conflito de que falamos, e que não é assunto secundário, de detalhe, mas um grave problema de pureza familiar e social. Daí, dessa anemia do coração, é que vem essa contradição chocante, escandalosa, que é o fato de se ver uma cristã que usa, sobre um decote absolutamente incorreto, uma medalha da Virgem Imaculada, ou um pequeno Crucifixo de ouro, o qual representa então verdadeiramente, Jesus no seu calvário moderno...

Ó Rainha Imaculada, pela glória de nosso Rei Jesus, faze um milagre, maior que em Lourdes, no meio das famílias católicas... Mãe puríssima, rasga o véu que obscurece a vista de tantas mulheres (...). Mas para que elas sejam corajosas para consigo mesmas, contra a sua vaidade e as exigência culposas de um mundo que desconhece a santidade do Evangelho, digna-te, ó Mãe do Belo-Amor, colocar nas suas almas mais que uma simples centelha, uma chama ardente daquela caridade forte como a morte, que as fará vitoriosas e livres das loucuras de um mundo corrompido e corruptor... E que então, amando o teu Jesus e amando-te a ti, Virgem Imaculada, não com uma veleidade piedosa, mas com um coração profundamente cristão, elas sejam na família e na sociedade, pela sua modéstia, um exemplo da observância integral da lei... Abre os seus olhos, Mãe puríssima, Esposa sem mancha, e faze que refloresçam nessas famílias os lírios de candura e inocência de outrora....   

Jesus, Rei de amor – P. Mateo Crawley-Boevey

* Grifos nossos.

MODELOS DE CATOLICISMO PARA AS MENINAS, MOÇAS E SENHORAS

... O céu é para os fortes! ...


Santa Maria Goretti


***

Jacinta de Fátima

***

Santa Bernadette Soubirous


***

Santa Joana D'arc


***

Santa Teresinha do Menino Jesus



***
Zélia Martin (Mãe de Santa Teresinha)


sábado, 11 de junho de 2016

"Continuemos! Continuemos com a graça de Deus e a intercessão da Virgem Maria. Assim seja."



Sermão de Dom Tomás de Aquino
Continuemos!

Puy, 15 de maio de 2016


Nosso Senhor disse que quem o ama guardará Sua Palavra. Que é esta senão a Tradição? Que é senão o exemplo de Mons. Lefebvre? Senão aquele que guardou a palavra de Nosso Senhor, em seu ensinamento e em suas ações. E isto é a Tradição. A Tradição é conservar, apesar de todas as dificuldades, a palavra de Nosso Senhor. E para isto, são necessários os dons do Espírito Santo, os dons pelos quais podemos compreender este grande bispos que, estamos persuadidos, um dia será posto nos altares. Mons. Marcel Lefebvre nos mostrou o caminho, defender a fé de maneira intrépida, sem paralelo em circunstâncias jamais vistas na história da Igreja. Para isto, ele necessitou de um Conselho superior. Certamente, foi movido pelos dons do Espírito Santo: o dom do Conselho, o dom da Fortaleza, todos os dons para poder realizar o que realizou.

E o que nós queremos fazer? Nós queremos continuar o que recebemos dele. Ele, tudo o que recebeu, o recebeu da Santa Igreja, o recebeu dos papas que condenaram os erros modernos; ele os recebeu, os conservou, os ilustrou, os explicou, os aprofundou. E isto é o que nós queremos continuar. Não queremos outra coisa. Ser fiéis discípulos de Mons. Lefebvre, como ele foi um fiel discípulo de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Um dia, no Barroux – eu não estava presente no locutório, mas estava presente no mosteiro – Mons. Lefebvre contou sobre uma entrevista, uma conversação que teve com o Cardeal Ratzinger (se não me equivoco) e disse ao Cardeal: “Para nós, Nosso Senhor Jesus Cristo não é facultativo. Não é para nós! Para nós NSJC é tudo. E dizendo isto, brotaram lágrimas de seus olhos; os monges estavam muito comovidos, muito edificados; para ele, Nosso Senhor é tudo. Hoje em dia, querem dar-lhe somente uma parte; querem dar-lhe um lugar medido, um lugar limitado. E nós dissemos não. E agora o que acontece na Tradição: querem regularizar a Tradição. A Tradição não necessita de regularização, pois a Tradição é a regra. A Tradição não se regulariza. É por isto que nós continuamos serenamente, estando seguros que estamos na Verdade; a Verdade porque a Tradição é a Verdade.

E se um dia houve uma mudança, são eles, os que estão em Roma, que virão a nós; nós não iremos a eles. Melhor, eles virão à Tradição que nós defendemos. Como acontecerá? Não sei. É Deus quem dirige Sua Igreja e as soluções virão no momento em que a Fé regressar a Roma. E é por isto que nós rezamos; rezamos para que a Fé regresse a Roma, para que a Doutrina regresse a Roma. Não há outra solução fora deste regresso à Fé católica. Pedimos ao Espírito Santo seus dons para poder continuar na linha de Mons. Lefebvre. Agradecemos com toda nossa gratidão a Mons. Williamson, cujo lema é “Fidelis inveniatur” “Que seja encontrado fiel”. Pois bem, ele foi fiel. E é graças a ele que nós estamos aqui. Graças a Mons. Lefebvre, graças também a Mons. Williamson. Agradecemos-lhe com todo nosso coração que tenha sido fiel, que continue transmitindo fielmente o que recebeu. Assim é também a Igreja. Vemos esta transmissão dos Apóstolos, que passa por São Pio V, por Mons. Lefebvre e chega até nós.

Hoje, dia de Pentecostes, quando os Apóstolos predicaram, quando São Pedro começou a predicar, converteu três mil pessoas que foram batizadas em um campo, é a Igreja Católica que converteu todas as nações. Um bispo francês que salva a situação da Igreja, um bispos inglês que segue esta operação de sobrevivência e a continua. Continuemos. Recordo que Mons. Lefebvre terminava frequentemente suas conferências e sermões dizendo: continuemos, continuemos, continuemos a Igreja, continuemos os sacramentos, continuemos as fontes de salvação. O que nós queremos é somente isto: a salvação para a glória de Deus. Queremos trabalhar para a glória de Deus.

Rezamos por todos aqueles que não estão conosco, rezamos por eles, por sua conversão, por sua salvação. Mas se nós nos negamos a estar com eles é porque pensamos que se equivocam buscando a regularização que os levará à ruína. Em Campos, há uma pequena região com pessoas do campo que, a princípio, estavam muito contentes com os acordo de Roma porque lhes disseram que não eram acordos, que era um reconhecimento: Roma reconhecia a Tradição, eles estavam contentes. Porém, com o tempo, viram que não era assim. Nunca deixaram sua região, nem sequer conheciam Mons. Lefebvre, seu mundo estava limitado à região onde viviam.

Eles compreenderam a situação, viram, em seguida, que não era verdade, que Mons. Rifán se desviava do caminho, que esta submissão a Roma estava trazendo mudanças substanciais nos conselhos que recebiam no confessionário, nos conselhos que recebiam sobre a crise da Igreja. Então se inquietaram, procuraram-nos, pediram-nos se poderíamos ser o laço entre eles e a FSSPX para ela pudesse os ajudar.  Isto foi aproximadamente em 2005.
  
E a Fraternidade começou a ajudá-los. Logo vieram neste anos, perto de 2012. Estavam inquietos: o sacerdote que estava ali começou a falar que a regularização não seria um acordo, que este era um “toma lá, dá cá”, e que a Fraternidade não faria isto. Simplesmente continuaria recebendo de Roma coisas que não mudariam. Então disseram os fiéis: “Fala como Mons. Rifán: fala, diz os mesmos argumentos, fala da mesma maneira”.

Então, estes comentários chegaram aos ouvidos dos sacerdotes e o sacerdote chamou um dos campesinos, que se chama Gabriel, um homem com muito senso comum, verdadeiro camponês. O padre disse a Gabriel: “Dizem que falo como Mons. Rifán; o que significa isto? Não é possível, como podem dizer isto?”. E o camponês, com muito senso comum, respondeu-lhe: “Padre, eu não o conheço, não sei quais são suas intenções. Mas que suas palavras são as mesmas que Dom Rifán dizia antes, sim, isto são”. Então, há perigo, vemos as mesmas palavras, a mesma maneira de agir… a mesma ruína: a ruína de Campos. Agora, Mons. Rifán diz as duas missas. E para Mons. Rifán, os que se negam a dizer as duas missas têm um espírito cismático.

E há aqui como se destroi uma obra que parecia indestrutível. Porque não tiveram a piedade filial com respeito a Mons. de Castro Mayer.

Eles acreditaram que Mons. de Castro Mayer era um bispo extremista. Pois bem, é Mons. Rifán que é um bispo extremista. Há que se guardar a piedade filial para quem nos salvou, para quem nos deu a salvação, quem nos deu a doutrina, quem nos deu a chave da crise atual: são Mons. Lefebvre e Mons. de Castro Mayer; e Mons. Lefebvre mais que Mons. de Castro Mayer. Mons. Lefebvre tinha uma visão mais alta, mais completa, mas foi ajudado enormemente por Mons. de Castro Mayer, quem o ajudou bastante a posicionar-se melhor na crise atual. Mons. de Castro Mayer recebeu muito de Mons. Lefebvre: eram verdadeiros amigos, esta é a amizade, dar ao outro o que tinham de melhor. Assim se ajudaram mutuamente.

E isto é o que nós desejamos, devemos permanecer unidos, os bispos amigos e unidos, unidos na fidelidade ao que recebemos de Mons. Lefebvre. “Transmiti o que recebi”. E este é nosso programa também: transmitir o que recebemos.

Veritatem dilexisti”. Este lema me foi proposta por Mons. Williamson. “Amei a Verdade”. Foi o rei Davi que disse isto a Deus em seu salmo Miserere. Pois bem, ele escutou a Verdade, Natan lhe disse a verdade e assim ele se converteu porque ouviu a Verdade. Os papas condenaram o mundo moderno, disseram a Verdade sobre o mundo moderno; nós devemos escutá-los. Eles disseram a Verdade sobre o liberalismo, disseram que o liberalismo é um pecado, de modo que não devemos cometê-lo. Os papas falaram como Natan. E nós nascemos neste mundo liberal: há em nós algo que é um pouco... Nós somos filhos de Adão e Eva. O batismo apagou o pecado original. As feridas, as cicatrizes que causaram em nossa inteligência, em nossa vontade, em nossa sensibilidade, todavia, estão ali. É por isto que devemos rezar muito, pedir ao Espírito Santo que complete esta obra que foi começada no batismo, que Ele nos simplifique e que nos torne fiéis por completo; que se escutem os papas, os papas que condenaram o liberalismo e os erros modernos, que se escute a Igreja, a Igreja Católica, não a Igreja conciliar. É um grande mistério o que acontece diante de nós. Escutemos Mons. Lefebvre que compreendeu bem, analisou bem e nos deu a solução.

Continuemos! Continuemos com a graça de Deus e a intercessão da Virgem Maria. Assim seja.



Dom Tomás de Aquino O.S.B.


Fonte: Non possumus 
Tradução: Letícia Fantin 

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Missas neste final de semana

Programação da Capela para este final de semana:

Sábado (11/06) 
Santa Missa às 19:00h

Domingo (12/06) 
Santa Missa às 10h

*Logo após haverá almoço partilhado.


Pedimos a todos que puderem chegar o mais cedo possível para se confessarem, assim façam, para não atrasar o horário da Missa.

Senhores e Senhoras, lembrem-se da modéstia no vestuário, na Santa Missa, e em todas as ocasiões. A modéstia não é uniforme para Missa, é dever do cristão, em todas as ocasiões, por amor a Deus. Vale lembrar também que: Não temos opiniões sobre a modéstia, prestamos obediência ao que ensina a Santa Madre Igreja, com todo o nosso amor e submissão.

Dúvidas sobre a modéstia? Orientações da Santa Sé sobre as modas inadequadas em "Seleta de textos sobre a modéstia" das Irmãs Escravas de Maria Rainha da Paz. Adquira conosco!

"Virão modas que desagradarão muito a Nosso Senhor"
 Nossa Senhora, em Fátima. Portugal - 1917.
*
Orientações gerais

Rapazes e Senhores: Calças e camisas socialDe preferência camisas sociais até o pulso.
Meninas, Moças e Senhoras: Saias abaixo dos joelhos e blusas até o cotovelo.