segunda-feira, 13 de junho de 2016

Os amigos que se tornaram... algozes. (Pe. Mateo) - Modéstia Católica


Excertos do livro Jesus Rei de Amor. Pe Mateo Crawley
Os amigos que se tornaram... algozes.

                É as vezes penoso dizer certas verdades, mas é preciso que eu fale como apóstolo; devo ousar, sempre guardando a delicadeza requintada e o respeito que devo àqueles mesmo que eu viso neste parágrafo. Eu teria sido culpado de covardia, se falando dos pecados dos amigos, tivesse esquecido precisamente aquele que fez prorromper de lágrimas de dor e de santa indignação o Pontífice da Realeza de Jesus Cristo, Pio XI.

“Faço alusão ao pecado gravíssimo de imodéstia, de impudor cometido por um grande número de pessoas católicas, piedosas mesmo, diz o papa, e que... parecem ter esquecido o senso da alta delicadeza cristã, aceitando e seguindo certas modas que estão em oposição com as leis elementares do pudor cristão”.

Creio, ou antes, estou perfeitamente seguro de que a angústia do Vigário de Jesus Cristo a esse respeito, reflete exatamente a do Divino Coração, odiosamente ultrajado pelo pecado social, que desconhece um dos maiores Mandamentos, aquele que se refere diretamente à pureza do coração e dos sentidos.

(...) É de notar sobretudo que essa gangrena do impudor social já ganhou e corroeu a elite católica, a elite das nossas famílias, aquelas que tinham não somente a fé, mas também fortes tradições cristãs. Ah! ei-las vestidas, que digo despidas como as outras...  Para onde vai neste passo? Pois, não nos enganemos, impudor exterior e frivolidade interior são duas mascaradas do mesmo Carnaval de pecado, quer se queira quer não. Satanás, o “costureiro elegante” dos vestuários paganizantes, assim o quer, e assim se faz...

Desgraçadas de tantas moças que carregam consigo o peso esmagador de milhares e milhares de pecados que elas fizeram cometer, pelo simples fato de se apresentarem em público, nas ruas ou em outros lugares, com vestidos tão pouco, que elas não quereriam provavelmente morrer nesses trajes.

Desgraçadas daquelas mães que toleram e talvez aprovam, nas suas filhas moças, tais abusos e que pior ainda, despem as suas filhinhas, habituando-as assim inconscientemente a uma nudez que lhes parecerá muito natural mais tarde, quando vier a idade em que essa questão de pudor será muito delicada...

E essas mães se revoltam com as observações dos seus Vigários; e essas mães pretendem saber mais que os Bispos e Confessores, e, falando de suas filhinhas, dirão mesmo, oh! Que aberração! Que tudo o que se diz sobre isso supõe uma malícia que elas não possuem! ... Meu Deus, que cegueira!

(...) Pobre Jesus! É em teu nome, em nome de tua lei divina que se ordena, e tapam-se os ouvidos do coração. Mas é a moda... e tudo está  bem, tudo é legítimo, permitido, tudo... até mesmo, ó Rei, esbofetear-Te!

(...) Pensai Naquele que vai julgar-vos segundo o seu código e não segundo os vossos caprichos e consoante o gosto das modistas... Hoje, dais de ombros, tendes um sorriso de desprezo e de despeito...  Pois bem, amanhã, soluçareis, mas será tarde demais... A imodéstia é uma chama de inferno; desgraçadas daquelas que, longe de apaga-la, lançam-se nela e arrastam as outras, em vez de usarem da sua influência para remediar um mal tão grande!
Não falo aqui daquelas mulheres mundanas por educação, sem nenhuma, ou quase nenhuma base cristã. Dirijo-me àquelas que são visadas pelo anátema do Papa, às famílias tradicionalmente cristãs e piedosas, arrastadas como as outras nessa avalanche de lama e paganismo. (...)

(...) Essa falta de amor profundo, de verdadeiro amor, é a única explicação satisfatória do conflito de que falamos, e que não é assunto secundário, de detalhe, mas um grave problema de pureza familiar e social. Daí, dessa anemia do coração, é que vem essa contradição chocante, escandalosa, que é o fato de se ver uma cristã que usa, sobre um decote absolutamente incorreto, uma medalha da Virgem Imaculada, ou um pequeno Crucifixo de ouro, o qual representa então verdadeiramente, Jesus no seu calvário moderno...

Ó Rainha Imaculada, pela glória de nosso Rei Jesus, faze um milagre, maior que em Lourdes, no meio das famílias católicas... Mãe puríssima, rasga o véu que obscurece a vista de tantas mulheres (...). Mas para que elas sejam corajosas para consigo mesmas, contra a sua vaidade e as exigência culposas de um mundo que desconhece a santidade do Evangelho, digna-te, ó Mãe do Belo-Amor, colocar nas suas almas mais que uma simples centelha, uma chama ardente daquela caridade forte como a morte, que as fará vitoriosas e livres das loucuras de um mundo corrompido e corruptor... E que então, amando o teu Jesus e amando-te a ti, Virgem Imaculada, não com uma veleidade piedosa, mas com um coração profundamente cristão, elas sejam na família e na sociedade, pela sua modéstia, um exemplo da observância integral da lei... Abre os seus olhos, Mãe puríssima, Esposa sem mancha, e faze que refloresçam nessas famílias os lírios de candura e inocência de outrora....   

Jesus, Rei de amor – P. Mateo Crawley-Boevey

* Grifos nossos.

MODELOS DE CATOLICISMO PARA AS MENINAS, MOÇAS E SENHORAS

... O céu é para os fortes! ...


Santa Maria Goretti


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Jacinta de Fátima

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Santa Bernadette Soubirous


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Santa Joana D'arc


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Santa Teresinha do Menino Jesus



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Zélia Martin (Mãe de Santa Teresinha)


Um comentário:

  1. Infelizmente algumas vezes a modéstia não é acompanhada pela Fé, mas acompanhando a verdadeira Fé sempre está a modéstia que é a prova de um interior esclarecido!

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