quinta-feira, 12 de agosto de 2021

APELO

 

 

 

APELO
AOS BISPOS E SACERDOTES DE TODO O MUNDO       
PARA UM DIA DE JEJUM
E PARA A RECITAÇÃO DO EXORCISMO DE LEÃO XIII           
NA VIGÍLIA DA ASSUNÇÃO AO CÉU
DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA



Neste momento de gravíssima crise espiritual e material, em que as Autoridades públicas favorecem os planos da Nova Ordem Mundial e os Pastores são cúmplices silenciosos diante da destruição da sociedade e da própria Igreja de Cristo, é nosso sagrado dever unir-nos à batalha espiritual, alinhando-nos, sem hesitação, sob os estandartes de Cristo Rei e de Maria Rainha.          

O Senhor deu aos Bispos e aos Sacerdotes o poder de expulsar os demónios em Seu Nome, e, já no Sábado Santo de 2020, muitos deles acolheram, com generosidade e espírito sobrenatural, o meu apelo, que hoje pretendo renovar. Peço, portanto, aos meus veneráveis ​​Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio que dediquem a Vigília da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria à oração e ao jejum, e que recitem o Exorcismus in Satanam et angelos apostaticos, de Leão XIII (Ritual Romanum, Tit. XII, Caput III), às 12 horas de Roma. Este Sacramental será colocado sob o manto da mais temível Adversária dos poderes infernais, para que a oração coral dos Ministros de Deus afaste da Igreja e do mundo as insídias do Inimigo do género humano que, hoje, ameaçam a sociedade, as famílias, os indivíduos e, em particular, os fiéis de Cristo.  

O mundo secularizado, e com ele não poucos Pastores, poderão escarnecer deste apelo e do próprio Exorcismo, considerando-o herança de um passado a ser apagado junto com a Fé dos nossos pais. Mas sabemos bem que, embora indignos e pecadores, foi-nos dado por Nosso Senhor um poder que aterroriza as Portas do Inferno e os seus servos.    

No silêncio e no jejum que nos prepara para a festa da Assunção da Rainha do Céu, invocamos a Santíssima Virgem, terrível como um exército em ordem de batalha, e São Miguel Arcanjo, Padroeiro da Santa Igreja e Príncipe das Milícias Celestes.       

+ Carlo Maria Viganò, Arcebispo 


12 de Agosto de 2021

Sanctæ Claræ Virginis

 

domingo, 28 de junho de 2020

Os quatro bispos resistentes declaram apoio a Dom Viganò

Queira Deus que muitos bispos amigos de Viganò tomem a espada dele para lutar pela Igreja
A Sua Excelência, o Arcebispo Viganò,
Há vários dias, um dos quatro bispos que se esforçam dentro da Igreja para manter a defesa da Fé de acordo com o exemplo dado por Dom Lefebvre, escreveu uma carta de felicitação e apoio a sua carta do 9 de Junho, na qual o senhor remete ao Concílio Vaticano II (1962-1965) a atual crise da Igreja. Com esta nova carta à sua excelência, todos os quatro bispos desejam expressar-lhe publicamente as mesmas felicitações e apoio em suas difíceis circunstâncias atuais. Essencialmente repetimos o que escreveu Dom Tomás, com alguma abreviação.
É um dever de consciência diante de toda a Igreja que esta carta venha dar-lhe apoio público em sua recente denúncia da crise que atravessa a Igreja e de suas origens no Concílio Vaticano II. Santo Tomás de Aquino ensina que não há obrigação de dar testemunho público de Fé em todo o momento, mas quando a Fé está em perigo, então há um grave dever de professá-la, inclusive com o risco de perder a própria vida. 
Pode alguém hoje em dia negar a crise sem precedentes da Igreja Católica, que golpeia profundamente o sacerdócio católico?. Entretanto, os sacerdotes verdadeiramente católicos são absolutamente necessários para o Santo Sacrifício da Missa e para a manutenção da sã doutrina. Quando as autoridades legítimas da Igreja se negam a atuar de acordo com a intenção da Igreja, nenhum bispo pode simplesmente resistir na Fé, como um leigo o faria. Diante de Deus, de quem recebemos nosso episcopado, declaramos por nossa consagração com a plenitude da ordem Sagrada que na presente crise não somente é lícito senão que é nossa obrigação usar estes poderes para o bem das almas.  
Em sua carta de 6 de Junho, com uma claridade e sinceridade admiráveis, Vossa Excelência reconhece como o clero e os fiéis católicos foram enganados quando o Concílio introduziu novas direções originadas na conjuração anticristã. É doloroso observar a lamentável cegueira de tantos colegas no episcopado e no sacerdócio que não vêem, ou não querem ver, a crise atual e a necessidade de resistir ao modernismo que agora reina soberano, e a seita conciliar que está nos níveis mais altos da Igreja. Esta resistência é totalmente legal e de acordo com a vontade da Igreja de sempre. Um bispo deve, com efeito, cumprir a missão que lhe foi dada: transmitir tudo o que possa e deva transmitir pela plenitude de suas ordens para a conservação da Fé: Tradidi quod et accepi. 
Pelo seu antiliberalismo e antimodernismo, em junho de 1988, o arcebispo Marcel Lefebvre e o bispo Antônio de Castro Mayer, para salvar o tesouro da Tradição Católica do modernismo e da Missa Nova e das reformas do Concílio procederam a consagração de quatro bispos, na chamada "Operação sobrevivência", garantindo assim que a graça e a doutrina imutável seriam transmitidas. Como seus herdeiros, queremos expressar nossa sincera adesão à posição de Vossa Excelência, ditada por sua fidelidade a Igreja de todos os tempos. Não queremos fazer outra coisa senão beber da mesma fonte, que é a Santa, Católica e Apostólica Igreja Romana, fora da qual não há salvação. 
E se alguém nos pergunta quando haverá um acordo com as autoridades de Roma, nossa resposta é simples: quando Roma retorne a Nosso Senhor. No dia em que os oficiais romanos reconhecerem de novo Nosso Senhor como Rei de todos os povos e nações, nesse dia não seremos nós que retornaremos a Igreja, mas aqueles que tentaram derrubar a Igreja Católica da qual nunca saímos, eles  que retornarão. Enquanto isso, nós julgamos que opondo-nos publicamente e abertamente e resistindo aos erros do Concílio e àqueles que o promovem, estamos prestando o mais necessário serviço à Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.  
Que a Santíssima Virgem, Nossa Senhora, que em Fátima nos advertiu da gravidade da hora atual, conceda ao Papa e aos bispos do mundo inteiro as graças necessárias para que se faça a consagração da Rússia a seu Imaculado Coração, e para que se difunda por todas as partes a devoção reparadora dos Cinco Primeiros Sábados, de modo que se abandone o modernismo e que as almas retornem à Fé Católica, íntegra e inviolada, sem a qual é impossível agradar a Deus. 
Que Deus abençoe Sua Excelência Dom Carlo Maria Viganò.
Dom. Jean-Michel Faure
Dom. Tomás de Aquino
Dom. Richard Williamson
Dom. Gerardo Zendejas.

sábado, 27 de junho de 2020

Dom Carlo Maria Viganò, arcebispo, denuncia novamente o Concílio Vaticano II: Se, por orgulho ou infeliz obstinação nós não sabemos reconhecer o erro e a fraude nas quais nós caímos, nós deveremos prestar contas a Deus, que é igualmente misericordioso com seu povo quando ele se arrepende e implacável em justiça quando eles seguem Lúcifer em seu "non serviam" [não servirei].

Respostas precisas a perguntas precisas, respostas de Dom Viganò ao diretor da Catholic World News, Phil Lawler, publicado em seu blog Catholic Culture

Arcibiskup Viganò pritvrdzuje: „Treba identifikovať a ...

21 de junho de 2020
 Dominica infra Octavam Ss.mi Cordis Jesu

Caro Doutor Lawler, Recebi seu e-mail através do seu amigo em comum Edward Pentin, no qual o senhor faz algumas perguntas relacionadas ao que eu já expressei sobre o Concílio Vaticano II. Com prazer, respondo-lhe, esperando que essas reflexões ajudem a sanar a Igreja Católica dos graves males que a afligem. 

Lawler: Primeiramente,  o que o senhor diz sobre o Vaticano II?. Que as coisas se deterioraram rapidamente depois  dele é certamente verdadeiro. Mas, se o conjunto do Concílio apresenta um problema, como isso se aconteceu? Como conciliar isso com o que nós pensamos da inerrância do Magistério?. Como todos os padres do Concílio se enganaram?. Mesmo se somente certas partes do Concílio, por exemplo, Nostra Aetate, Dignitatis Humanae são problemáticas, nós somos sempre confrontados com as mesmas questões. Muitos dentre nós dizem há anos que "o espírito do Vaticano II" é errôneo. O senhor quer dizer com suas afirmações que o falso "espírito" liberal reflete fielmente os trabalhos do Concílio?.

Dom Viganò: Eu penso que não seja necessário demonstrar que o Concílio representa um problema: o simples fato de que nós coloquemos esta questão sobre o Vaticano II e não sobre Trento ou Vaticano I me parece confirmar um fato que é evidente e conhecido para todos. Em realidade, mesmo aqueles que defendem o Concílio com as espadas desembainhadas o fazem fora de todos os outros concílios ecumênicos precedentes, dos quais nenhum se classificou como pastoral. E note-se que eles chamam: "O Concílio" por excelência, como se se tratasse do só e único concílio de toda a história da Igreja, ou ao menos o considerando como único, seja por causa da formulação de sua doutrina ou pela autoridade de seu magistério. Foi um concílio que, diferente de todos os concílios  que o precederam, foi chamado concílio pastoral, declarando que ele não queria propor uma nova doutrina, mas que criou uma distinção entre o antes e o depois, entre um concílio dogmático e um pastoral, entre cânones sem equívocos e discursos vazios, entre anátemas e piscadas de olhos para o mundo. 

Neste sentido, eu creio que o problema da infalibilidade do Magistério (A inerrância, como você mencionou, é propriamente uma qualidade da Sagradas Escrituras) não se levanta, pois o legislador, quer dizer, o Pontífice Romano em torno do qual o Concílio se reuniu, solenemente e claramente afirmou que ele não queria usar de autoridade doutrinal que ele teria podido exercer se ele tivesse querido. Eu gostaria de sublinhar que nada pode ser mais pastoral do que aquilo que é proposto como dogmático, pois o exercício do munus docendi em sua forma a mais elevada coincide com a ordem que o Senhor deu a Pedro de apascentar suas ovelhas e seus cordeiros. E portanto esta oposição entre dogmático e pastoral foi feita precisamente por aquele que, em seu discurso de abertura do Concílio, procurou dar um sentido severo ao dogma e um sentido mais doce e mais conciliante a pastoral. Nós vemos igualmente a mesma decoração nas intervenções de Bergoglio, onde ele identifica o "pastoralismo [pastoralità]" como uma versão doce do ensinamento católico rígido em matéria de fé e de moral, em nome do discernimento. É doloroso reconhecer que a prática do recurso a um léxico equívoco, utilizando termos católicos compreendidos de maneira inapropriada, invadiu a Igreja a partir do Vaticano II, que é o primeiro e o mais emblemático exemplo do suposto "circiterismo" que é a utilização equívoca e intencional imprecisa da língua. Isso é produzido porque o Aggiornamento [adaptação ao mundo] termo em si promovido ideologicamente pelo Concílio como um absoluto, fez do diálogo com o mundo sua prioridade sobre todas as coisas.

Há um outro equivoco que deve ser esclarecido. Se, de uma parte, João XXIII e Paulo VI declaravam que eles não queriam engajar o Concílio na definição de novas doutrinas e queriam que ele se limitasse a ser somente um concilio pastoral, de outra parte, é verdade que exteriormente midiaticamente ou nas mídias, diríamos nós hoje em dia, o acento colocado em seus atos foram enormes. Essa ênfase serviu para veicular a idéia de uma autoridade doutrinal presumida, de uma infalibilidade magisterial implícita, mesmo se estas eram claramente excluídas desde o ponto de partida. Se este acento foi posto, foi para permitir as instâncias mais ou menos heterodoxas de serem percebidas como tendo  autoridade e então de ser aceitas pelo clero e pelos fiéis. Mas isso seria suficiente para desacreditar estes autores de um engano similar, que gritam ainda hoje quando alguém toca em Nostra Aetate, enquanto se calam quando alguém nega a divindade de Nosso Senhor ou a virgindade perpétua de Maria Santíssima. Lembremos que os católicos não adoram um concílio, nem ao Vaticano II, nem a Trento, mas a Santíssima Trindade, o único verdadeiro Deus; eles não veneram uma declaração conciliar ou uma exortação pós-sinodal, mas a verdade vinculada nestas atas de Magistério.

O senhor me perguntou: Como todos os padres conciliares se enganaram?.   Eu respondo me apoiando sobre minha experiência destes anos e sobre as palavras de meus irmãos com quem eu tinha engajado uma discussão na época.  Ninguém poderia imaginar que em pleno coração do corpo eclesial, haviam força hostis tão poderosas e organizadas podendo chegar a rejeitar os esquemas preparatórios perfeitamente ortodoxos que tinham sido preparados por cardeais e prelados com uma fidelidade fiável à Igreja, substituindo-os por um pacote de erros habilmente disfarçados por trás de discursos longos e deliberadamente ambíguos.  Ninguém poderia acreditar, que, sob as abóbodas da Basílica do Vaticano, os Estados Gerais podiam ser convocados para decretar a abdicação da Igreja católica e a inauguração da Revolução. (Como eu já tinha mencionado em um artigo precedente, o cardeal Suenens chamou o Vaticano II de "1789 da Igreja"). Os padres conciliares foram objetos de um embuste sensacional, de uma fraude habilmente cometida que tinha recorrido aos meios mais sutis: eles se encontraram em minoria em grupos lingüísticos, excluídos de reuniões convocadas na última hora, empurrados a dar seu "placet" [aceito] fazendo-lhes crer que o Santo Padre o queria.   

E o que os inovadores não conseguiram obter na Aula Conciliar eles alcançaram nas Comissões e Comitês, graças igualmente ao ativismo dos teólogos e peritos que foram acreditados e aclamados por uma poderosa máquina midiática. Existe uma vasta gama de estudos e de documentos que testemunham esta mentira sistemática e malévola de certos Padres do Concílio de uma parte, e de outra do otimismo ingênuo ou da negligência de outros Padres do Concílio bem intencionados.

A atividade do Coetus Internationalis Patrum [se opondo aos inovadores] podia somente um pouco ou nada diante da violação das regras dos progressistas ratificadas na Mesa Santa ela mesma [Pelo Papa].

Aqueles que sustentaram que "espírito do Concílio" representava uma interpretação heterodoxa ou errônea do Vaticano II se entregaram a uma operação inútil e prejudicial, mesmo se eles o fizeram impulsionados pela boa fé. É compreensível que um cardeal ou um bispo queira defender a honra da Igreja e deseja que ela não seja desacreditada diante dos fiéis e do mundo, e se pensava então que o que atribuíam ao concílio  era, na realidade, uma falsa declaração induzida, um forçamento arbitrário. Mas se na época podia ser difícil de pensar que uma liberdade religiosa condenada por Pio XI (Mortalium Animos) podia ser afirmada pela Dignitatis Humanae, ou que o Pontífice Romano podia ver sua autoridade usurpada por um colégio episcopal fantasma, se compreende hoje que o que foi habilmente oculto no Vaticano II é hoje afirmado ore rotundo [linguagem pomposa] nos documentos pontificais precisamente em nome de uma aplicação coerente do Concílio. 

De outra parte, quando nós falamos correntemente do espírito de um evento, nós queremos exprimir precisamente o que constitui a alma, a essência deste evento. Nós podemos então afirmar que o espírito do Concílio é o Concílio ele mesmo, que os erros do período pós conciliar estavam contidos in nuce [em semente] nos atos conciliares, igualmente como é dito justamente que o Novus Ordo é a missa do Concílio, mesmo se em presença dos Padres conciliares foi celebrada a missa que os progressistas chamam significativamente "pré-conciliar". E ainda: Se o Vaticano II não representasse verdadeiramente um ponto de ruptura, qual seria a razão de falar de uma Igreja pré-conciliar e de uma Igreja pós-conciliar, como se ele tratasse de duas entidades diferentes definidas em sua essência pelo Concílio ele mesmo?. E se o Concílio estava verdadeiramente alinhado com o Magistério infalível ininterrupto da Igreja, por que ele é o único Concílio que apresenta graves e sérios problemas de interpretação?, demonstrando sua heterogeneidade ontológica com relação aos outros Concílios?.

Lawler: Em segundo lugar, qual seria a solução?. Dom Schneider propõe que um futuro Pontífice deve repudiar os erros; O bispo Viganò encontra isso insuficiente. Como então corrigir os erros, de maneira a manter a autoridade do ensinamento magisterial?.

Dom Viganò: A solução, a meu ver, reside antes de tudo em um ato de humildade que cada um entre nós, a começar pela hierarquia e pelo Papa, deve cumprir: reconhecer a infiltração do inimigo no coração da Igreja, a ocupação sistemática dos postos chaves na Cúria Romana, os seminários e as escolas eclesiásticos, e a conspiração de um grupo de rebeldes - compreendida aí, em linha de frente, a desviante companhia de Jesus que conseguiu dar a aparência de legitimidade e de legalidade à um ato subversivo e revolucionário. Nós devemos igualmente reconhecer a insuficiência da resposta do bem, a ingenuidade de muitos, o temor de outros e os interesses daqueles que se beneficiaram graças a este complô. Depois de sua tríplice negação do Cristo na corte do sumo sacerdote, Pedro "flevit amare", chorou amargamente. A tradição nos diz que o príncipe dos apóstolos tinha dois pequenos vales em suas bochechas até o fim de seus dias, seguidas das lágrimas que ele copiosamente derramou, se arrependendo de sua traição. Pertencerá a um de seus Sucessores, o Vigário de Cristo, na plenitude de seu poder apostólico, de reunir o fio da Tradição lá onde ele foi rompido. Isso não será uma derrota mas um ato de verdade, de humildade e de coragem. A autoridade e a infalibilidade do Sucessor do Príncipe dos Apóstolos sairão intactas e reconfirmadas. De fato, elas não foram colocados em dúvida no Vaticano II, mas ironicamente, elas o seriam no dia onde um Pontífice corrigisse os erros que este Concílio permitiu, brincando assim com o equívoco de uma autoridade que ele oficialmente negou ter, mas que os fiéis foram sorrateiramente autorizados a compreender que a Hierarquia toda inteira tinha, começando pelos papas do Concílio.  

Eu faço questão de lembrar que para certas pessoas, o que é exprimido aqui em cima pode parecer excessivo, pois isso pareceria colocar em causa a autoridade da Igreja e dos Pontífices Romanos. Portanto, nenhum escrúpulo impediu a violação da Bula Quo Primum tempore, de São Pio V, abolindo da noite para o dia, toda a liturgia romana, o venerável tesouro milenar da doutrina e da espiritualidade da Missa Tradicional, o imenso patrimônio do canto gregoriano e da música sacra, a beleza dos ritos e dos paramentos sacros, desfigurando a harmonia arquitetural mesma das basílicas as mais distintas, suprimindo as balaustradas, os altares monumentais e os sacrários: tudo foi sacrificado sobre o altar "coram populo" [de frente para o povo] da renovação conciliar, com a cinscunstância agravante de ter feito isso unicamente porque esta liturgia era admiravelmente católica e inconciliável com o espírito do Vaticano II.   

A Igreja é uma instituição Divina, e tudo nela deve começar por Deus e retornar a Deus. O que está em jogo não é o prestígio de uma classe dirigente, nem a imagem de uma empresa ou de um partido: se trata aqui da glória da majestade de Deus, de não anular a paixão de Nosso Senhor sobre a Cruz, dos sofrimentos de sua Mãe Santíssima, do sangue dos mártires, do testemunho dos santos, da salvação eterna das almas. Se, por orgulho ou infeliz obstinação nós não sabemos reconhecer o erro e a fraude nas quais nós caímos, nós deveremos prestar contas a Deus, que é igualmente misericordioso com seu povo quando ele se arrepende e implacável em justiça quando eles seguem Lúcifer em seu "non serviam" [não servirei].

Caro Doutor Lawler, a vós e a vossos leitores, eu envio cordialmente meus comprimentos e a benção de Nosso Senhor, por intercessão de Sua e de Nossa Mãe Santíssima.

+Carlo Maria Viganò



quinta-feira, 7 de maio de 2020

Requiescat in pace!

Nossas condolências a S.E.R Dom Tomás de Aquino Ferreira da Costa e sua família, pelo falecimento de sua querida mãe Dona Maria Teresa Ferreira da Costa. Todo nosso reconhecimento a ela que sempre foi exemplo de resistência ao modernismo e ao liberalismo reinantes. 

R.I.P


quarta-feira, 8 de abril de 2020

Assista: Quando os brasileiros rezam o Rosário Nossa Senhora os salva [CRUZADA DE ROSÁRIOS]



1964, o presidente João Goulart tentava organizar a passagem do Brasil para o comunismo, segundo o modelo de Cuba. Ele conseguira infiltrar tanto os cargos importantes quanto as escolas e universidades da maior parte do país
Todavia, durante quase todo o ano precedente, o Padre Patrick Peyton, da Congregação de Santa Cruz, havia pregado uma cruzada do Rosário, percorrendo o país afim de convencer os fiéis a voltarem-se para Nossa Senhora. O povo se lembra disso no momento de perigo. As primeiras pessoas a mobilizarem-se foram as mulheres brasileiras, desfilando pelas ruas da cidade rezando o  santo terço. Uma vez, na cidade de Belo Horizonte, elas (em número de três mil) impediram uma conferência de Leonel Brizola, representante de Cuba, invadindo a sala onde ele devia falar; todas elas rezando o Rosário. Ao sair, Brizola encontra as ruas igualmente cheias, a perder de vista, de mulheres em oração. E ele deixa a cidade com, no bolso, um dos discursos mais incendiários de sua carreira… o qual ele não pôde pronunciar.
Em 13 de março, Goulart decreta a mudança da Constituição, a abolição do congresso e a confiscação das indústrias e das fazendas.
Isso desencadeia uma reação por parte das mulheres. O texto seguinte foi propagado em todo o Brasil: “Este país imenso e maravilhoso, com o qual o bom Deus nos presenteou, está num perigo extremo. Nós permitimos que homens de uma ambição sem limites, desprovidos de toda fé cristã e de todo escrúpulo lançassem nosso povo na miséria, destruíssem nossa economia, perturbassem nossa paz social, semeassem o ódio e o desespero. Eles infiltraram nossa nação, nossas administrações, nosso exército, e até nossa Igreja, com os servos de um totalitarismo que nos é estranho e que destruiria tudo o que possuímos. (…) Santa Mãe de Deus, protegei-nos do destino que nos ameaça, e afastai de nós os sofrimentos infligidos às mulheres martirizadas de Cuba, da Polônia, da Hungria e das outras nações reduzidas à escravidão”.
Novas e grandiosas “marchas do terço” foram organizadas em todo o país, das quais participaram homens, mulheres e jovens, enquanto Luiz Carlos Prestes, líder do Partido Comunista Brasileiro, provocava-os, dizendo: “O poder, nós já o temos”.
Mas, pouco a pouco, o presidente se sente pressionado de todas as partes. Os governadores dos estados, os deputados, os generais do exército, um por um, separaram-se dele. No dia 26 de março, para salvar o país, os militares tomam o poder, sem derramar sequer uma gota de sangue. Goulart e os líderes comunistas dos sindicatos fogem.
Em 2 de abril toda a população do Rio e das redondezas estava na rua para uma gigantesca marcha de oração, a qual foi uma apoteose de ação de graças a Nosso Senhor e Nossa Senhora.
Em julho, o Padre Valério Alberton, Promotor das Confrarias Marianas do Brasil1, vai a Fátima agradecer à Santíssima Virgem a salvaguarda de seu país. “Nós vencemos graças a Nossa Senhora do Rosário”, declara ele. “É a mensagem de Fátima, posta em prática no Brasil, o que nos salvou”. […] Os repetidos apelos à oração e à penitência, segundo o espírito de Fátima, revivem a fé, que move montanhas, e o impossível se realiza: o milagre de uma guerra vencida sem nenhuma gota de sangue. O comando contra-revolucionário previa ao menos três meses de luta intensa. Ora, uma força, humanamente falando inexplicável, faz desmoronar, como um castelo de cartas, todo o dispositivo militar, paciente e diabolicamente edificado durante muitos anos. A evidência da graça é tamanha que todos ficam convencidos de que tudo aquilo não tinha explicação humana. Os chefes militares e civis da contrarrevolução são quase unânimes em atribuir esta vitória a uma graça especial da Santíssima Virgem. Muitos declaram que o Rosário foi a arma decisiva” (Voz de Fátima, outubro 1964)2.
1 – Durante os acontecimentos, essas confrarias haviam inscritos 200.000 homens e pessoas jovens em seus registros, verdadeiro exército pacífico a serviço de Nossa Senhora.

2 – Estas informações foram recolhidas em um suplemento em “Defense du Foyer”, nº especial de primavera, 1965.

Estas informações foram tiradas da revista dos Dominicanos de Avrillé, França: Le Sel de la Terre
Católicos
 O mundo pertence a Nosso Senhor Jesus Cristo, Ele e sua Mãe devem reinar tanto nos corações, quanto nas famílias e nas nações. Só Ele através de sua Santa Igreja pode estabelecer a paz das almas e das armas. Só Ele é o Príncipe da Paz. Todas as pessoas, governantes e súditos tem o dever e a obrigação de dobrarem seus joelhos diante de Nosso Senhor Jesus Cristo, obedecerem fielmente suas leis, pois ele é seu Criador, junto com o Pai e o Espírito Santo.
Entretanto, o averno rugiu enfurecido, altar e trono quis destruído. Expulsar Nosso Senhor da vida das nações foi a principal intenção dos inimigos de Nosso Senhor, há séculos, através das artimanhas das sociedades secretas. 1917, Nossa Senhora em Fátima vinha nos socorrer. "Se fizerem o que eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz. Só Ela via do Céu o risco que a Igreja corria de cair nas garras dos inimigos de nossa salvação. A solução era a consagração da Rússia a seu Imaculado Coração. E porque? Porque desde esta pobre nação, um plano de subversão mundial ameaçava o mundo católico.  A solução seria a intervenção maternal de Nossa Senhora esmagando o dragão do anticristianismo. Mas, ai! Os homens fazendo-se surdos à voz de tão bondosa soberana, caíram em um abismo ainda mais profundo: Eis que diante de nossos olhos armou-se a terrível cena da auto-demolição da Igreja. Eis o segredo de Fátima.: A crise de Fé que vai até ao cimo da Igreja.
Católicos, a solução é única: Fátima, e Fátima urgente. A crise contemporânea provocada pelo famoso coronavírus nos deu ocasião de iniciar uma Cruzada de Rosários, desta vez, ininterrupta. Nosso objetivo é rezar o Rosário durante as vinte e quatro horas do dia. Nossa intenção: Para que o Papa e os bispos do mundo inteiro abandonando o modernismo reinante, retornem à Tradição Católica e consagrem a Rússia ao Coração Imaculado de Nossa Senhora, devolvendo-nos a verdadeira paz, que não é outra coisa senão a união de nossas almas e de toda a sociedade ao seu único e soberano senhor: Nosso Senhor Jesus Cristo.

Escreva-nos: fatimaurgente@gmail.com

Entre nesta guerra. Assuma corajosamente um turno do Rosário.
Só Nossa Senhora nos poderá valer. Salve Maria!


sábado, 21 de março de 2020

[Fátima já: Rosário 24h!] - Pela conversão do Santo Padre à Tradição e a realização da Consagração da Rússia



FATIMA
UMA NOVA CRUZADA

PELA RECITAÇÃO ININTERRUPTA
 DOS QUINZE MISTÉRIOS DO ROSÁRIO

Durante a Segunda Guerra Mundial, a providência divina iria se encarregar de mostrar como a mensagem de Fátima está correta e que como todas as tentativas de paz fora do Coração Imaculado são condenadas ao fracasso.

No dia 6 de agosto de 1945, data da Transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo, os Estados Unidos da América, sob a liderança do presidente Harry Truman, lançaram sobre a cidade japonesa de Hiroshima a primeira bomba atômica da história, causando uma destruição sem precedentes e a morte instantânea de 80 mil pessoas número que chegaria mais tarde a 140 mil, dado o efeito da radiação.

Dias depois, foi a vez de Nagasaki sofrer as consequências da nova arma. Curiosamente, as duas cidades abrigavam a maior parte dos católicos japoneses, após décadas de perseguição e sobrevida na clandestinidade. “Nós certamente podemos supor que as bombas atômicas não foram lançadas por acaso. A questão é, portanto, inevitável: por que estas cidades do Japão foram escolhidas para o abate?”, questionou o Cardeal Giacomo Biffi em seu livro de memórias.

O MILAGRE DE HIROSHIMA

No centro de Hiroshima, onde caiu a primeira bomba atômica, vivia um grupo de oito padres jesuítas, A explosão da Little Boy devia ter arrasado a comunidade desses sacerdotes, assim como arrasou mais de dois terços dos edifícios da cidade. Mas, milagrosamente, nem o edifício nem os padres sofreram qualquer efeito da bomba.

Quando os médicos os avaliaram e descobriram que não havia qualquer contaminação em seus organismos, os jesuítas encontraram uma única explicação para o fenômeno. “Nós sobrevivemos”, explicou o pe. Hubert Schiffer, “porque estávamos vivendo a mensagem de Fátima: rezávamos o Rosário diariamente, naquela casa”. Todos os oito membros da Companhia de Jesus viveram até meados da década de 1970, sem qualquer prejuízo pela radiação da arma.
Foram as orações e a fidelidade à mensagem de Fátima que salvaram aqueles pobres sacerdotes, não a paz ilusória dos papéis.

Citemos aqui um outro fato impressionante que se realizou na capital francesa, Paris, em 8 de dezembro de 1952. Uma grande reunião de informações sobre o Exército Azul tinha sido organizada no Parque de Exposições para lançar o movimento na França. Hamish Fraser (1913-1986) devia tomar a palavra na presença de Monsenhor Rupe, bispo auxiliar de Paris. O orador fora comissário nas brigadas comunistas durante a guerra na Espanha. Foi ele quem comandou o pelotão que, depois de um simulacro de julgamento, condenou Cristo Rei à morte e fuzilou sua imagem numa praça de Madri12. Pois ele tinha se convertido ao catolicismo e se tornado um ardoroso apóstolo das mensagens de Fátima.

No momento em que ia começar a falar, uma pomba desceu do alto da sala fez um giro em cima do estrado, pousou sobre a sua cabeça, enquanto ele se levantava. Ficou aí uns 12 minutos, apesar dos flashs das máquinas fotográficas. Ora, eis as palavras que Hamish Fraser tinha resolvido dizer na Conferência: “Sei que a oração pode converter os comunistas. Sei que a oração pode converter a  Rússia. Que a Rússia se converta ou não, que haja uma terceira guerra mundial ou não, que a Igreja de Jesus Cristo volte as catacumbas ou não, isto depende de uma resposta a uma pergunta: “Estamos preparados para fazer o que nos pediu a Mãe de Deus pessoalmente?” Se respondermos a esta pergunta dizendo sim, a Rússia se converterá e haverá paz e poderemos olhar o futuro de frente. Se hoje o Corpo Místico de Jesus Cristo está crucificado, não são os comunistas os principais responsáveis, pois os soldados de Stalin que estão a beira de enfiar os cravos na carne do Corpo Místico da Igreja não são os agentes do Kremlin, mas de nossa apatia, de nossa letargia, nossa falta de lealdade e de coragem. Assim que nós, católicos, começarmos a aceitar plenamente nossas responsabilidades, o comunismo se tornará tão ineficaz, quanto a heresia ariana. Na minha fraca e humilde opinião, Fátima é o acontecimento mais significativo do século, talvez o mais significativo da história, do protestantismo para cá” 13.

Enviando uma de suas brancas pombas para ficar na cabeça do orador, a Virgem de Fátima estava aprovando o magnífico discurso que ele ia pronunciar.


Uma nova cruzada de Rosários foi iniciada neste dia 21 de março de 2020, a intenção principal: Que o Papa e os bispos do mundo inteiro, abandonando os erros de liberalidade religiosa, ecumenismo e colegialidade decidam-se finalmente a consagrar a Rússia ao Coração Imaculado de Maria, em um ato solene, atendendo aos pedidos de Nossa Senhora. É a solução para a crise de Fé que ameaça o mundo e a crise temporal que o ameaça pelo flagelo do coronavírus.

Nosso objetivo é fazer o Rosário ser rezado durante as vinte quatro horas do dia.

Inscreva-se enviado seu nome, o dia da semana e a hora que você poderá combater com a arma toda-poderosa do Rosário. A hora é grave.

fatimaurgente@gmail.com

Tenha todas as informações no site: www.nossasenhoradasalegrias.com.br


sexta-feira, 20 de março de 2020

Católicos, a hora é grave. A solução é única.


Buscai primeiro o reino de Deus e tudo mais vos será dado em acréscimo.
Católicos, a hora é grave. A solução é única.

A hora é grave.

Nós escrevemos com nossas vidas a história do cumprimento da mensagem de Fátima. Fátima, Portugal, 1917. Três pequenos pastores portugueses testemunham ver a Santíssima Virgem na Cova da Iria. Séria, grave, mas com um olhar cheio de misericórdia, ela lhes anuncia um iminente castigo e lhes assegura da autenticidade deste através de um milagre estrondoso do qual assistem 70 mil pessoas [o Sol dança no Céu no dia 13 de Outubro de 1917].

Deus punirá o mundo por seus pecados, e o punirá de uma maneira terrível.

Um pecado em particular pede vingança: Os pecados cometidos contra Nossa Senhora. Nossa Senhora prediz um castigo, castigo que é parte essencial do conteúdo do segredo de Fátima. Este castigo, ademais de incluir adversidades temporais, segundo o testemunho da própria irmã Lúcia,  seria sobretudo de ordem espiritual: Quer dizer, Deus abalaria a face da terra permitindo uma terrível crise de Fé, que provocaria uma desorientação universal, ameaçando a salvação eterna de milhões de almas. O segredo deveria ser revelado, atendendo aos pedidos de Nossa Senhora, segundo a Irmã Lúcia, em 1960.

Os inimigos de Deus tramavam

"É preciso uma revolução vestida de tiara e capa". Os papas denunciavam: "na sede do Bem-Aventurado Pedro, lá, erigem o trono da abominação", do Exorcismo de Leão XIII, "...a seita está escondida dentro da Igreja", afirmava sem hesitar São Pio X, e exigindo uma fidelidade sem limites a Doutrina Revelada ordenava a execução do juramento anti-modernista.

O testemunho do Cardeal Pacelli, futuro Papa Pio XII

Estou obcecado pelas confidências da Virgem à pequena Lúcia de Fátima. Essa obstinação de Nossa Senhora diante do perigo que ameaça a Igreja é um aviso divino contra o suicídio que representaria a alteração da fé, em sua liturgia, sua teologia e sua alma (…) Ouço ao redor de mim os inovadores que querem desmantelar a Capela Sagrada, destruir a chama universal da Igreja, rejeitar seus ornamentos, fazê-la ter remorso do seu passado histórico (…) Estou convicto de que a Igreja de Pedro deve assumir o seu passado ou então cavará sua sepultura (…) Dia virá em que o mundo civilizado renegará seu Deus; em que a Igreja duvidará como Pedro duvidou. Ela será tentada a crer que o homem se tornou Deus, que seu Filho é apenas um símbolo, uma filosofia como tantas outras; e, nas igrejas, os cristãos procurarão em vão a lâmpada vermelha em que Deus os espera. Como Maria Madalena, chorando perante o túmulo vazio, perguntarão: “Para onde O levaram?”
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Monsenhor Georges Roche e Philippe St. Germain, em “Pie XII Devant l’Histoire“. Edit. Laffont, Paris, 1972, págs. 52–53.
Solução: Só há dois remédios

"Para salvar os homens, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração" anunciava Nossa Senhora. A história humana é o eco daquela batalha travada por Lúcifer e São Miguel. Toda a Tradição testemunha esta guerra, o mundo é o campo de batalha, nossas almas, o objeto de disputa. "O demônio está travando uma batalha final contra a Santíssima Virgem", disse Nossa Senhora a irmã Lúcia, e só há dois remédios: o Rosário e o seu Coração Imaculado. Nossa Senhora pede a consagração da Rússia ao Coração Imaculado dela que deve ser feita pelo Papa e pelos bispos do mundo inteiro, em um ato solene, a fim de que os planos subversivos tramados nesta nação para o estabelecimento de uma reorganização de mundo onde o materialismo ateu seria o evangelho sejam frustrados. Nosso Senhor quer que recorramos a sua Mãe, única que pode esmagar a cabeça da maldita serpente e trazer a paz ao mundo, paz das almas e das armas, paz que é o Reino de Jesus Cristo.

Os pedidos de Nossa Senhora não foram atendidos

Os pedidos de Nossa Senhora não foram atendidos, a Rússia espalha seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições a Igreja, mas o pior estava por 
vir.

1962

O segredo não é revelado. Ângelo Roncalli, um conhecido modernista é eleito soberano Pontífice com o nome de João XXIII, e não tarda em anunciar a abertura de um Concílio. A face da Igreja seria mudada. O ecumenismo, a liberdade religiosa e a colegialidade causariam enfim a apostasia das nações, o abandono do julgo suave do Cristo Rei, apostasia tão desejada pelos inimigos de Deus. O desejo dos inimigos de Deus de eliminarem o nome de Nosso Senhor da sociedade era bem conhecido, e o desejo destes de utilizarem o papado como instrumento chave, já havia sido denunciado por Pio IX. "Nós não descansaremos a ter ver desaparecido da face da terra este louro cabeludo e barbudo", "esmaguemos o infame [segundo eles, o Cristo]". 

Morto João XIII, um outro cardeal modernista é eleito, Mgr. Montini, sob o nome de Paulo VI. Prosseguindo e terminando o Concílio, é ele mesmo abalado pela fumaça de satanás que parece entrar na Igreja de Deus.

O pós concílio: Um repeteco diabólico.

A Igreja assiste a um repeteco diabólico: Padres e religiosos em nome do Concílio abandonam a batina e o hábito religioso, destroem altares, imagens, queimam paramentos, abraçam a revolução em nome da igualdade, enfim, realiza-se segundo o testemunho mesmo de bispos conciliares: A revolução francesa da Igreja.  Conseqüências: A laicisação completa e o abandono da Tradição provoca irremediavelmente a multiplicação das seitas, a diminuição da prática religiosa e o abandono do sacerdócio. O abandono por parte das nações de suas constituições católicas dá ao erro e as falsas religiões a liberdade de se propagarem. As almas estão ameaçadas como nunca. Uma nova missa e novos sacramentos, longe de professarem a fé autêntica, realizam o sonho, enfim, de Lutero.

A batalha continua

Uma linha até agora ininterrupta de papas continuam os ideais do concílio. E pior, suas ações coincidem em uma oposição diametralmente oposta a mensagem de Nossa Senhora. O pobre papa Francisco, longe de atender aos pedidos de reparação ao Coração Imaculado de Maria pelas ofensas que lhe são feitas, recebe no dia mesmo do aniversário do milagre do Sol, em 2016, no Vaticano, uma estátua de.... Lutero. Inacreditável. Lutero, o pai do protestantismo. Do protestantismo que repugna a devoção a Nossa Senhora, a sua Conceição Imaculada, sua Virgindade Perpétua, sua Maternidade Divina, que semeia no coração das crianças ódio para com tão bondosa mãe, protestantismo que...quebra suas imagens. Séria inacreditável se não fosse evidente. Nossos sentidos não nos enganam. A hora é grave. O braço de Deus pesa sobre a Terra.

CORONAVÍRUS

Este vírus que sacode o mundo foi curiosamente batizado com o nome de Coronavírus. Corona, corona... curiosamente ele recebe o mesmo nome do Rosário. O Rosário é a Corona Beatae Mariae Virginis. Fruto do acaso? Deus sabe. O que é fato é que nós devemos e podemos opor-nos a este flagelo, a Santa Coroa do Rosário.   

O que fazer?


Ouçamos a Irmã Lúcia na entrevista com o Padre Agustin fuentes, 1957

"Não há problema, por mais difícil que seja, que não possamos resolver agora com a oração do Santo Rosário. São dois os meios para salvar o mundo: a oração e o sacrifício. Olhe, Senhor Padre, a Santíssima Virgem, nestes últimos tempos em que vivemos, deu uma nova eficácia à oração do Santo Rosário. De tal maneira que agora não há problema, por mais difícil que seja, seja temporal ou, sobretudo, espiritual, que se refira à vida pessoal de cada um de nós; ou à vida das nossas famílias, sejam as famílias do mundo, sejam as Comunidades Religiosas; ou à vida dos povos e das nações. Não há problema, repito, por mais difícil que seja, que não possamos resolver agora com a oração do Santo Rosário. Com o Santo Rosário nos salvaremos, nos santificaremos, consolaremos a Nosso Senhor e obteremos a salvação de muitas almas."

Não percamos tempo

Uma Cruzada: A hora é grave. Temos os remédios. Filhos do Portugal católico, nós temos o dever de servir de exemplo ao mundo. Recorramos humildemente ao Coração Imaculado de Maria, a fim de que ela seja, segundo os desejos do Coração de Deus, a nossa salvação. Recorramos a Ela em um clamor perpétuo através da oração dos quinze mistérios do Rosário, nas seguintes intenções:

a) Coração Imaculado de Maria, nós vos imploramos a graça do perdão e de nossa conversão.
b) Coração Imaculado de Maria, perdão e misericórdia pela abandono da Tradição por parte do Santo Padre e dos bispos do mundo inteiro, abandono provocado pelo Concílio Vaticano II e tudo o que lhe seguiu. Alcance-nos a graça de vê-los reencontrar a verdade, abandonando os erros que os detém encarcerados e que causam a perda de tantas almas.
c) Coração Imaculado de Maria, alcance-nos a graça de que o papa juntamente com os bispos do mundo inteiro, finalmente consagre a Rússia a vosso Imaculado Coração, em um ato solene, atendendo assim a vossos pedidos e a vontade Divina.

Nós sabemos, Mãe, que não merecemos nada, mas imploramos a vossa misericórdia junto ao trono de vosso Filho, junto ao Trono da Trindade Bem-Aventurada. Só a Senhora nos pode salvar.  Nunca, nunca será tarde para recorrer a Jesus e a Maria. Que venha o triunfo do vosso Doloroso e Imaculado Coração.



Inscreva-se já

Inscreva-se já, enviando-nos seu nome, o(s) dia(s) durante a semana e o horário que você poderá travar esta batalha assumindo a oração dos quinze mistérios do Rosário nestas intenções.

A Cruzada será organizada da seguinte maneira: Turnos de quarenta minutos se seguirão ininterruptamente durante as vinte quatro horas do dia, durante estes quarenta minutos você deverá assumir os quinze mistérios do Rosário. A Cruzada começará neste sábado, dia 20 de Março, a meia noite.

Mas atenção! É de grande importante que se nos sinale de possíveis desistências, a fim de que nós possamos organizar as substituições devidas. Inscreva-se e propague. 


fatimaurgente@gmail.com


Organização
Confraria Tradicional do Rosário - BRASIL
Capela Nossa Senhora das Alegrias

www.nossasenhoradasalegrias.com.br

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