Convento das Irmãs Rosarianas, Anápolis-GO.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
domingo, 19 de outubro de 2014
HISTORIA INTERNA – I (Sobre o que solicitou Nossa Senhora à FSSPX)
HISTORIA INTERNA – I
18 de outubro de 2014
Se a Santíssima Virgem Maria nos disse como salvar
a Igreja todos os outros meios nos deixarão plantados.
Depois de 1917 se fez claro ao mundo por Nossa
Senhora de Fátima que a salvação da Igreja e do mundo ("um período de paz")
dependia de duas coisas: não somente da Consagração da Rússia a Seu Coração
Imaculado pelo Papa com todos os bispos do mundo, senão também pelos Católicos
fazendo reparação a Seu Coração recebendo Confissão e Comunhão e meditando
durante 15 minutos e rezando o Terço em cada primeiro sábado do mês. Assim é
que nenhum católico pense que não há nada que eles possam fazer para ajudar a
Igreja e ao mundo a sair de suas presentes crises aterradoras. Cada um dos
Católicos respondendo a Sua segunda súplica ajudará ao Papa a responder a sua
primeira súplica.
Mas esta resposta não foi ainda suficiente. Por
exemplo, nos anos de 1930 o Papa Pio XI estava plenamente consciente da
primeira súplica de Nossa Senhora, mas ele nunca realizou a Consagração da
Rússia. Por que não? Segundo o irmão Miguel da Santíssima Trindade em seu
segundo dos excelentes três volumes sobre "Toda a verdade sobre Fátima",
foi porque Pio XI estava nesse momento comprometido em contatos diplomáticos
com as autoridades russas em Moscou ele pensou que sua própria diplomacia era
um melhor caminho para tratar com os comunistas que a Consagração de Nossa
Senhora. Ele preferiu o caminho humano ao caminho divino para tratar com o problema
e, é claro, o problema permaneceu sem se resolver. O mundo submergiu na Segunda
Guerra Mundial e a Igreja foi quebrada desde dentro pelo Vaticano II.
Agora em 2010 uma história paralela saiu a luz, a
de Nossa Senhora pedindo através de uma mensageira a Monsenhor Fellay para que
a Fraternidade São Pio X organizasse uma Cruzada de Rosários para rezar para
que se faça a Consagração da Rússia. Se esta história é certa (como eu creio
que é e alguns outros sacerdotes também crêem), vale a pena dizê-la em uns
poucos números destes “Comentários”, não para desacreditar Monsenhor Fellay
(cuja preferência pelos meios humanos é tão compreensível como a de Pio XI – Deus
é o juiz deles) senão afim de enfatizar quão urgente a Consagração da Rússia
permanece e, especialmente, a devota prática dos cinco primeiros sábados ainda
quase 100 anos mais tarde. Mas, a história é certa? Em particular, quanto é
confiável a mensageira?
Eu mesmo me encontrei com ela várias vezes e eu
creio que sua história tem toda probabilidade de ser certa, primeiramente
porque ela é uma pessoa séria, adulta, que dá todo sinal de estar dizendo a
verdade, mas principalmente porque o que ela diz é uma história interna que se corresponde
com, e explica, um grande número de fatos públicos e bem conhecidos acontecimentos
desde fora, digamos. Com respeito a mensageira, os leitores tem o direito a
desconfiar do meu juízo pessoal, mas com respeito a perfeita correspondência
entre a história interna e os feitos exteriores, os leitores podem julgar por
si mesmos.
A história começa no Domingo do Bom Pastor de 2004
quando a Santíssima Virgem Maria apareceu a mensageira e lhe deu uma mensagem
que deveria ser transmitida ao Monsenhor da Fraternidade São Pio X. Nesta
mensagem Ela pedia que a FSSPX liderasse aos fiéis em uma Cruzada de Rosários para
a Consagração da Rússia a Seu Imaculado Coração, essa mesma Consagração que o
Céu pediu desde os anos 20. Em 2000 a mensageira compreendeu que se isto se
fizesse como pediu Nossa Senhora, se obteria ao final, através dEla, as graças
para conseguir a tão necessária Consagração.
Em junho de 2006 a mensageira deu em pessoa a
mensagem a Monsenhor Fellay. Ele conversou com ela mas não sabia ainda que de
fato era uma diretiva da Mãe de Deus. E, assim, em seu caminho de volta a
Suíça, ele tomou uma importante primeira decisão. Como dizem os estadounidenses,
“Mantenham-se sintonizados!”
Kyrie eleison.
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