sexta-feira, 8 de abril de 2016

PIO X - Sobre o ensino do Catecismo - Parte II

AVISOS

Hoje, sexta-feira (08/04)
Santa Missa às 19:30hrs

Domingo (10/04)
Oração do Santo Rosário às 9hrs
*Catecismo para as crianças
*Catecismo para os adultos

DOCUMENTOS PONTIFÍCIOS 

PIO X - Sobre o ensino do Catecismo 
( Acerbo Nimis.)




CARTA ENCÍCLICA


(Continuação)

Efeitos da doutrina cristã

 4. Descobre-se facilmente que assim é, porque, de fato, a doutrina cristã nos faz conhecer a Deus e o que chamamos suas infinitas perfeições, quiçá mais fundamente que as forças naturais. E de que forma? Mandando-nos ao mesmo tempo reverenciar a Deus por obrigação de "fé", que se refere a razão; por dever de "esperança", que se refere à vontade, e por dever de "caridade", que se refere ao coração, com o qual torna o homem inteiramente submetidos a Deus, seu Criador e Moderador. De igual forma só a doutrina cristã estabelece o homem na posse de sua eminente dignidade natural como filho do Pai celestial, que está nos céus, e que o fez À sua imagem e semelhança para viver eternamente feliz com Ele. Mas desta mesma dignidade e do conhecimento que dela se deve ter, deduz Cristo que os homens devem amar-se como irmãos e viver na terra como convém aos filhos da Luz, "não em glutonerias, e na embriaguez, não em desonestidade e dissoluções, não em contendas e emulações" (Rom 13,13). Manda-nos, outrossim, que nos entreguemos às mãos de Deus, que é quem cuida de nós; que socorramos os pobres, façamos o bem a nossos inimigos e prefiramos os bens eternos da alma aos perecedores bens temporais. E, mesmo sem esmiuçar tudo, não é, porventura, a doutrina de Cristo que recomenda e prescreve ao homem soberbo aquela humildade que é o verdadeiro manancial de sua glória? "Todo aquele, pois, que se humilhar, esse será o maior no reino dos céus" (Mt 18,4). Nesta celestial doutrina nos é ensinada igualmente a prudência de espírito, que serve para nos proteger da prudência da carne; a justiça, por meio da qual damos a cada um o que lhe pertence; a fortaleza, que nos torna capazes de padecer e sofrer tudo generosamente por Deus e pela bem-aventurança eterna; enfim, a temperança, que nos torna amável a pobreza por amor de Deus, e que em meio de nossas humilhações faz com que nos gloriemos na Cruz. De maneira que pela sabedoria cristã não somente recebe nossa inteligência a luz que nos permite alcançar a verdade, mas até a vontade fica empolgada daquele amor que nos conduz a Deus e a Ele nos une mediante o exercício da virtude.

 5. Longe estamos de afirmar que a malícia da alma e a corrupção dos costumes não possam co-existir com a consciência da religião. Prouvera a Deus que os fatos demostrassem o contrário. Mas compreendemos que quando o espírito está envolto pelas expessas trevas da ignorância, não se pode capacitar nem da retidão da vontade nem dos bons costumes, porque se, caminhando com os olhos abertos, pode o homem apartar-se do bom caminho, o que sofre de cegueira está em perigo iminente de desviar-se. Acrescente-se que em quem não está apagado o archote da fé, resta ainda uma esperança de que se emende e se cure da corrupção dos costumes; mas quando a ignorância se junta à depravação, já não resta possibilidade de remédio, mas está aberto o caminho da ruína. 



Extraído de: DOCUMENTOS PONTIFÍCIOS - 15. - PIO X Sobre o Ensino do Catecismo (Acerbo Nimis.) - 1946

APROVEITAMOS PARA RECOMENDAR OS CATECISMOS VINDOS DO MOSTEIRO DE NOSSA SENHORA DA FÉ E DO ROSÁRIO - BAHIA!
   

Catecismo de São Pio X - Aula 47 - Das virtudes principais e outras coisas que o cristão deve saber



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